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Imunologia
Especialista destaca doenças contra as quais público maduro deve se vacinar: pneumonia, herpes zoster e influenza 
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Portal Zenta - Hoje: A importância das vacinas para os maduros 

 

Vacina? Onde, quando? Com toda a expectativa para as vacinas contra o coronavírus, hoje falamos sobre as outras que já estão no mercado e que não podem ser deixadas de lado! Adulto tem que tomar vacinas, sim!

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), "as vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos. Dessa forma, depois de ser vacinado, o sistema desenvolve imunidade, portanto, em vez de tratar ou curar doenças, a vacina previne e imuniza o idoso garantindo um envelhecimento ativo e saudável". 

 

É muito importante que o histórico de vacinação seja de conhecimento do médico generalista para que ele consiga orientar quais são as vacinas necessárias em cada etapa de vida. No caso das vacinas para o público sênior, há indicação para as seguintes doenças:

- Influenza;

- Pneumocócica;

- Tétano e Difteria; 

- Hepatite B;

- Febre Amarela; 

- Herpes zoster.

 

"Todos queremos o envelhecimento saudável. Então, como fazer?", coloca a Dra. Maisa Kairalla, médica geriatra e presidente da Comissão de Imunização da SBGG. "Promover a saúde, não pensar só em doenças", afirma. Ela explica que o pilar da prevenção é que é melhor prevenir do que tratar. Por isso, a relevância da promoção da saúde. Destaca três doenças contra as quais é essencial se vacinar: pneumonia (causa 80% das mortes em idosos), herpes zoster e influenza. A especialista ministrou palestra sobre o assunto no evento Longevidade Expo + Fórum 2020, realizado virtualmente no final de novembro.

 

A importância de manter as vacinas atualizadas visa à prevenção de doenças como: 

- As do trato respiratório inferior – quarta causa de morte nos países desenvolvidos, sendo três vezes mais comuns em pessoas acima dos 60 anos de idade;

- O tétano, ainda frequente em muitos países, em especial na população acima dos 50 anos.

-A difteria, que pode trazer problemas futuros em idades mais avançadas;

- A pertussis (coqueluche), cuja morbidade parece ser substancial entre os idosos; 

- O herpes zoster, cujo risco de emergência aumenta com a idade, ocorre em 20% a 25% da população com mais de 60 anos;

- A hepatite B, sexualmente transmissível.

 

Os principais objetivos do calendário de vacinação do idoso são: proteger de doenças infecciosas potencialmente graves, reduzir a suscetibilidade e o risco de quadros infecciosos graves pela presença de comorbidades, prevenir a descompensação de doenças crônicas de base causada por doenças infecciosas, e melhorar a qualidade e a expectativa de vida.

 

Ainda segundo a SBGG: "De modo geral, todas as vacinas podem ser aplicadas nos idosos, mas atenção, algumas requerem precauções especiais, como é o caso do sarampo, da caxumba, da rubéola, da varicela e da febre amarela, compostas de vírus vivos atenuados".

 

Consulte o seu médico de confiança e mantenha a vacinação em dia.

 

Fontes: SBGG e evento Longevidade Expo + Fórum 2020

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